Ontem (12/3) foi um dos melhores dias sonoros de Manaus após quase 31 anos de minha vivência em plagas manauaras. Então, por que não dizer um dia histórico?
Moro nos arredores do sambódromo e já me acostumei a conviver nos finais de semana com a demente sonoridade de grupos de pagode (que nunca serão uma banda!), de shows evangélicos, de boi-bumbás, carna-bois e escolas de samba.
Então de repente cai um raio que ilumina a área. Era o Iron Maiden de tantas tournées realizadas por aí e chegando quase sempre apenas no eixo Rio-São Paulo. Mas desde o ano retrasado que começamos a receber bandas internacionais por aqui. Algumas certamente mais pesadas (Helloween, Gammaray) e outras mais açucaradas (Scorpions, por duas vezes e Whitesnake).
Moro nos arredores do sambódromo e já me acostumei a conviver nos finais de semana com a demente sonoridade de grupos de pagode (que nunca serão uma banda!), de shows evangélicos, de boi-bumbás, carna-bois e escolas de samba.
Então de repente cai um raio que ilumina a área. Era o Iron Maiden de tantas tournées realizadas por aí e chegando quase sempre apenas no eixo Rio-São Paulo. Mas desde o ano retrasado que começamos a receber bandas internacionais por aqui. Algumas certamente mais pesadas (Helloween, Gammaray) e outras mais açucaradas (Scorpions, por duas vezes e Whitesnake).
Manaus, perto de seus 1,8 milhões de habitantes há algum tempo vem começando a cultivar o rock'n roll, a começar com o grande número de bandas cover que seguem caprichosamente ícones como o Iron Maiden, Black Sabbath, Doors, Queen e tantos outros. Foi numa dessas noitadas de sexta-cover que anos atrás fiquei conhecendo o Jarakillers* e toda a atmosfera do rock manauara.
(*) o jaraqui é um peixe muito apreciado pelos amazonenses. Do tipo-sardinha-bem-desenvolvida, frita, e sempre pedindo um acompanhamento de baião-de-dois e uma cerveja estupidamente. E é essa meninada que vem resistindo bravamente aos caprichos da terra em teimar que a música-do-boi (nada contra) deve ocupar os ouvidos do povo o ano inteiro (tipo axé-music).
E ontem foi uma tremenda adrenalina por aqui. O show que iniciava às 21 horas, já reunia a galera bem cedo. Era como o filho que procurando imitar as histórias que contaram do seu pai, iria ter a oportunidade de encontrá-lo pela primeira vez. E show de rock em Manaus tem sido sempre tranquilo. Não precisa fechar a rua, não precisa reforço policial, nada que seja muito estressante. Do jeito que o pessoal chega, é do jeito que o pessoal vai embora. Feliz da vida!
E veio a dama de ferro. O show foi muito bom e seguiu à risca aquelas tradicionais apresentações da banda, ou seja, levando hits pra' delírio da platéia e cultuando sempre o velho e bom rock'n roll, cheio de solos de guitarras, refrões e principalmente riffs. A característica voz do comandante Bruce e muitos clichês que a gente tem visto em algum show pela TV ou DVD. Tudo tão perfeito que parece simples.
Foram duas horas de show pauleira e com direito à entrada do Ed, o símbolo do Iron. Amanhã (sábado) é a vez do Rio e da Praça da Apoteose. Certamente, mais uma apoteose da banda!
E ontem foi uma tremenda adrenalina por aqui. O show que iniciava às 21 horas, já reunia a galera bem cedo. Era como o filho que procurando imitar as histórias que contaram do seu pai, iria ter a oportunidade de encontrá-lo pela primeira vez. E show de rock em Manaus tem sido sempre tranquilo. Não precisa fechar a rua, não precisa reforço policial, nada que seja muito estressante. Do jeito que o pessoal chega, é do jeito que o pessoal vai embora. Feliz da vida!
E veio a dama de ferro. O show foi muito bom e seguiu à risca aquelas tradicionais apresentações da banda, ou seja, levando hits pra' delírio da platéia e cultuando sempre o velho e bom rock'n roll, cheio de solos de guitarras, refrões e principalmente riffs. A característica voz do comandante Bruce e muitos clichês que a gente tem visto em algum show pela TV ou DVD. Tudo tão perfeito que parece simples.
Foram duas horas de show pauleira e com direito à entrada do Ed, o símbolo do Iron. Amanhã (sábado) é a vez do Rio e da Praça da Apoteose. Certamente, mais uma apoteose da banda!
Up The Irons!


Um comentário:
Casca,
Esta foi a comprovação de que a esperança é a última que morre.
Coincidentemente, também moro perto do sambódromo (só que o de Sampa) e mais próximo ainda do Palestra Itália (estádio do Palmeiras), e quando do show do Iron, eu podia claramente ouvir Mr. Dickinson cantando os sucessos da Donzela, bem como o público delirando.
Abraços,
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